sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Amizade que é amizade não precisa de mais nada.


“Não existirá adeus enquanto uma de nós ficar aqui”

Ai ai Amanda, tanto tempo de amizade e mesmo assim, ainda não te dei um tiro. Realmente, é milagre, ehoaiu. Não, falando sério agora, sabes que o que a gente tem, essa amizade, é velha, chega a ser desgastante, mas eu não me importo com isso. Ela é bonita, sempre se renova e é sempre bom me lembrar de ti como alguém que chegou à minha vida pra ficar, para sempre se possível.

Eu te amo muito, apesar de todas as diferenças, das discussões e afins, quero que saibas que, de todas as pessoas que eu conheci até hoje, és uma que eu vou levar pra toda a vida, sempre do meu lado, na minha memória e no meu coração. É bom saber que posso contar contigo, melhor ainda saber que vais me alegrar quando eu estiver triste, quando eu estiver no meu pior momento. E são esses momentos que eu valorizo mais a tua amizade.

Gosto da gente porque sempre são idéias diferentes, e é sempre bom ter alguém pra bater de frente contigo, pra te dizer coisas que, na tua concepção, são absurdas ou irrelevantes. É o tipo da coisa que sempre acontece com a gente: brigamos numa noite, ficamos de bem na manhã seguinte, isso se não acontecer no momento após a briga. E esse tipo de coisa não é fácil pra eu fazer com qualquer pessoa, mas contigo é quase que instantâneo. Como se eu realmente não pudesse ficar com raiva de ti por muito tempo.

Nunca te disse isso, mas a nossa amizade me leva meu limite, consequentemente me fazendo ser uma pessoa melhor, porque tu consegues fazer com que eu deixe todo o meu orgulho e arrogância de lado pra falar contigo depois de uma briga, me amolece e me faz dizer “eu te amo” e também que és infinitamente importante pra mim.

E é isso, espero que esse meu momento introspectivo passe logo porque eu odeio ser toda melosa que nem tu, isso definitivamente não combina comigo, ehuae. Mas eu gosto que sejas assim, és uma criança e apesar de termos que amadurecer com o tempo que exige isso de nós, não muda totalmente, ok?! Acho que qualquer pessoa que te conheça, por mais que não goste desse teu jeito, sabe que é isso que te faz única e a melhor amiga que alguém poderia ter.

Feliz ano novo pra ti, pra nós todos. E que venham muitos “anos novos” ainda.
Te amo incondicionalmente (realmente, é incondicional). Beijos s2.

Yanna Noronha

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Para esse Natal...


Seja um idiota!


A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? hahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?

Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não. Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva. Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!


Arnaldo Jabor







P.s.: Com esse texto desejo a todos vocês um Feliz Natal. :) Tentei escrever outra cartinha, já que a ultima eu tinha escrito no mesmo dia, mas não deu muito certo.. Enfim, até outro dia meus lindos. Eu to preparando novidades pra 2011 aqui. Uma mudança geral: tanto no nome como nas coisas que serão escritas. Claro que continuarei com os contos e as cartinhas, mas enfim, espero muito que gostem. Se tiverem algum tipo de sugestão, é só mandar pelo cometário mesmo. Estarei respondendo a todos. Beijoos.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Para o meu bem,


Talvez ninguem entenda o significado que tens pra mim, ou que eu tenho pra ti. Mesmo quem acompanhou de longe o jeito que a gente se aproximou deve ficar ainda meio confuso. Como pode em tão pouco tempo nos tornarmos tão amigas/irmãs a ponto de fazer qualquer coisa uma pela outra? Quando foi que isso aconteceu hein? Foi naquelas voltas pra casa do Ideal debaixo do sol quente? Só por causa das coisas sem noção faladas de madrugada pelo celular? Ou talvez tenha sido por causa daquelas lágrimas derramadas por motivos que não vem ao caso serem citados agora? Independente de qualquer que seja esse tal motivo, eu quero te ter na minha vida pra sempre. És sim tão importante desse jeito, és mais importante do que achas que és. Não sei se é exagero falar mas tudo o que aconteceu nesse ano (2009) foi muito bom, ter me aproximado do meu bem. Ter entendido mais uma vez que pra amizade não importa nada. Obrigada por tudo o que fizeste por mim. Obrigada por chorares comigo, por teres ficado horas e horas no celular de madrugada porque nenhuma tinha nada de mais importante pra fazer. Obrigada por me esperar todo dia de manhã cedo lá no canto do ideal. Obrigada por todos os abraços que me deste quando eu realmente só precisava daquilo. Acho que se fosse mesmo pra ficar agradecendo coisinha por coisinha eu ia passar a madrugada toda aqui. Mas enfim, obrigada mesmo. Certas horas eu paro pra pensar em tudo o que aconteceu e vejo que algumas pessoas realmente passam despercebidas nas nossas vidas, mas outras tem o dom de ficar e mexer com tudo. Transformar tudo, mudar tudo. E foi isso que fizeste na minha, e acho que fiz um pouquinho na tua. Tu me ensinaste a viver fora do meu mundinho perfeito, depois de muitas brigas é claro. Tu me fez ver que certas coisas não são pra sempre, e que o pra sempre não existe de verdade. Só no olhar me fizeste entender muitas coisas. Esse elo de ligação vai existir por muito tempo. Mesmo que depois de uma certa viagem a gente tenha se desentendido um pouco, mas assim, tu vais ser o meu bem e ponto final. Independente de onde eu tiver, de onde tu tiveres, independente de conhecermos outros amigos. Tu vais ter sempre esse lugar aqui, e ai de quem te chamar de meu bem. Enfim, só queria que soubesses o quanto és importante pra mim. Mas eu acho que simples palavras não chegam nem perto do que eu realmente queria falar. Bom, eu tentei viu. Sei que de uns tempos pra ca eu ando meio estranha e não to conseguindo escrever nada de interessante, mas eu tentei. Te amo muito viu. Muito mesmo. E vou estar do teu lado por muito mas muito tempo mesmo. Pro que precisares. ♥

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Desabafo e despedida


Faz tempo que não consigo escrever nada. Talvez por falta de tempo ou de vontade, ou até mesmo por ter deixado de acreditar em certas coisas. Mas nem sempre é por esses motivos. Na maioria das vezes não gosto daquilo que coloquei no papel, ou então não gosto da forma como pensei em colocar, mas também não tento fazer ficar de um jeito diferente. As vezes me sinto desmotivada a escrever. Escrever todo tipo de coisa, sem nenhum porem maior. Nunca mais escrevi uma carta de amor, ou um conto qualquer, nem mesmo um simples bilhetinho de colocar na geladeira. Já tentei entender, pensei e refleti sobre muitas das coisas que vem acontecendo na minha vida. Algumas horas chego a conclusão que minha cabeça só funciona quando estou deprimida (o que não deixa de ser verdade), porque na maioria das vezes que consegui escrever algo que me agradou eu estava assim. Agora eu fico aqui parada olhando pro pedaço de papel e nem ao menos consigo começar um texto. Pode parecer exagero, mas nem o famoso ‘era uma vez’ ta saindo direito mais. Sinto que to deixando parte da minha vida passar por causa desse meu pequeno bloqueio. Sinto falta demais de abrir um caderno ou só de pegar uma folha de papel qualquer e desenhar lindas histórias que deixam muita gente suspirando do outro lado da telinha. Não vou mentir e falar que tento todos os dias voltar a ter os meus surtos de criatividade ou só qualquer coisa parecida. Minhas madrugadas também não são mais criativas, não são mais sonhadas como eram antigamente. Em partes posso falar que amadureci, mas ao mesmo tempo um outro lado de mim surgiu. As mudanças são sempre positivas, independentes de quais forem, mas talvez certas coisas nunca devam mudar. Sempre fui uma garota sonhadora, daquelas que acreditam em contos de fadas, príncipes encantados e felizes para sempre. Cresci vendo e ouvindo esses tipos historias. Mas apesar de toda essa fantasia do mundinho mágico que eu mesma criei, conheço bem como deveria ser a vida. Sem tantos sonhos impossíveis e coisas improváveis. Sem finais felizes dignos de todos os ‘para sempre’. Quero viver o agora (aprendi isso na marra), quero aproveitar a vida, quero aprender a amar por uma noite, quero aprender a amar pela vida inteira, quero aprender a chorar sem medo, quero aprender a sofrer sem me desesperar tanto, quero ser menos dramática, menos ciumenta, menos tudo o que faz mal. Quero ser no tanto certo de todas as coisas. Namorar, brincar, sorrir, chorar, pular, gritar... Porque a vida é assim. Sei que mudei totalmente o rumo desse texto. Comecei falando de uma coisa e agora terminei falando de outra totalmente diferente, mas é assim que a minha cabeça ta no momento. Confusa no meio de tantos pensamentos e tantas idéias. Espero muito voltar a escrever todos aqueles contos que até eu mesma ainda não acredito que fui capaz de escrever. Quero voltar a ler o que todos vocês andam escrevendo por ai, que sei que vale muito a pena ler. Enfim, não sei se volto a atualizar isso aqui ainda esse ano (espero muito que sim). Mas enquanto isso, desejo a todos vocês um feliz natal e um 2011 maravilhoso. E, por favor, não desistam de mim. Eu vou voltar sim, um dia.