quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Sobre contos de fadas, príncipes e a realidade



- Me responde uma coisa meu amor, eu sou o seu Príncipe?
- Sabe, faz tempo que eu deixei de pensar nesse tipo de coisa. Príncipes, princesas, contos de fadas, finais felizes... Deixei de acreditar nesses sonhos de menina apaixonada, e resolvi crescer, e acho que consegui deixar isso de lado. Decidi me entregar pra realidade, e viver a vida sem imaginar em como seria o meu 'final feliz'. Talvez isso seja a maior burrada que eu já fiz, entre todas. Se eu me arrependo disso? Não sei a resposta exata. Em partes sim, sinto falta de ser aquela garota bobina e apaixonada e sonhadora também que você conheceu naquela manhã ensolarada. Por outro lado eu não me arrependo, pude viver uma vida de 'verdade'. Sem viajar em hipóteses que poderiam nunca sair do papel. E fui feliz assim. Como também fui feliz sendo a menininha sonhadora que alguns conheceram. 
Mas espera um pouco, o que é ser um príncipe? Eu sei que eles não são como nas hitórias infantis, que aparecem em um cavalo branco pra salvar a mocinha do perigo. Sei que eles não são perfeitos e românticos do tipo de viver trazendo flores e chocolates de presente em cada encontro.  Sei que não são ótimos lutadores daquelas lutas que nem são conhecidas. Sei que eles não ficam te olhando dormir, e que fazendo tudo pela sua felicidade. Sei também que eles não tem os rostos e corpos esculturais como sempre aparecem nos filmes e histórias. 
Se você é meu príncipe? Bom, eu me sinto protegida por você. Em todo tipo de situação, se eu estiver contigo nada em todo o mundo me aconterá. Eu fico encantada contigo, com as coisas que você faz, e só de ficar te olhando. Você não é do jeito que eu te imaginei, eu sei. Não é romântico, não me trás flores e nem me fala poemas de amor. E também não é nenhum pouco delicado. Mas sabe, eu gosto de você assim. Bem do jeitinho que você é. Bruto, engraçado, brincalhão... E eu te amo bem assim.
É bom voltar a pensar nesses assuntos de contos de fadas e finais felizes. Me sinto mais completa agora. Mesmo eu ter deixado isso de lado, sem criar um futuro pra nós dois, pra poder viver no presente, no nosso presente, eu estava/estou muito feliz. Mas eu sinto que só agora eu posso ser eu por completo. (Prometo não me deixar levar pelos sonhos infantis que sempre sonhei).
Respondendo a sua pergunta, meu amor, você é sim o meu príncipe. E eu agradeço todos os dias por ter te conhecido, e por ter aprendido que viver no mundo real também trás muitas felicidades. Ah, eu amo muito você.

domingo, 12 de agosto de 2012

Vida

As vezes penso que não nasci pra ser feliz. Porque que sempre que as coisas tão andando como tem que ser, acontece alguma coisa e tudo muda? Desconfianças, brigas, decepções... É triste saber que aquela pessoa que você mais confia, é a que quebra com todos os pedaços da pedrinha da confiança. Fazer tudo por alguém, é a pior burrada que existe na vida. Outro dia eu ouvi uma pessoa falar aquele velho clichê: " é melhor ser mais amado pelo outro do ser aquele que daria tudo". Pra falar a verdade, eu concordo cegamente. Como a vida seria mais fácil se todos os nossos amores tivessem dado certo... Quer dizer, se todos tivesse, dado certo, não iria existir mais de um né. Por um lado até seria bom, aquele amor inocente de criança viveria até hoje. Mas por outro, qual seria a graça ficar com a primeira pessoa que você já gostou na vida? 
Posso até ta falando um montão de besteiras aqui, posso até ser uma boba apaixonada que só consegue escrever alguma coisa quando ta um pouco triste. Só que numa coisa muita gente concorda comigo. Não adianta sermos a pessoa mais linda e mais feliz do mundo, uma hora ou outra tudo aquilo desaba. E sabe porque? Pra que outros momentos perfeitos possam aparecer de novo. Viver eu acho que é isso. Errar, brigar, chorar, rir, conversar, desabafar, bater em alguém de brincadeira, viver é isso.
Sem scripts, se roteiros, sem falas prontas ou cortes nas cenas. Viver é simplesmente viver. Ser feliz, ficar triste, se decepcionar, se alegrar. Achar que não pode viver sem alguém, e descobrir lá na frente que estava enganado. Se apaixonar por outra pessoa. Chorar e quebrar a cara mais uma vez. Se apaixonar de novo, e chamar de "amor da sua vida". Quebrar a cara mais mas uma vez. Subir na profissão. Descobrir que pode ser feliz outra vez. Conhecer pessoas novas, se apaixonar de novo.... É um verdadeiro ciclo. 
E tudo acontece sem que percebamos o quanto cada segundo foi importante. Perdoar é preciso algumas vezes, mesmo que pra isso muitas lagrimas tenham sido derramadas. Mas sabe, depois de um tempo a gente descobre que chorar faz bem. Limpa a nossa alma. E depois disso descobrimos o que realmente é importante. Aí o ciclo volta a acontecer. 
Um dia quem sabe, tenhamos um final feliz. Quem sabe um daqueles das historias infantis que tanto ouvíamos quando crianças e que, bem ou mal, até hoje ainda sonhamos com isso.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Fatos sobre fatos



Hoje me deu vontade de escrever algo diferente do que eu costumava. Não quero falar ao certo sobre amor, sobre romances impossíveis, paixões avassaladoras, e nem de contos de fadas do mundo real. Quero abrir um debate sobre um tema que hoje foi falado em um programa de televisão.  O tema era o seguinte “Existe traição via internet”? No programa foi mostrada a seguinte situação: o marido descobriu conversas da esposa com outro homem via internet, para ele uma traição, para ela justamente o contrario mesmo sabendo que o 'relacionamento' já tinha 1 ano. Será mesmo que se a situação fosse o contrário, ela continuaria com a mesma opinião? 
Bom, vou tentar expressar a minha opinião sem julgar ninguém ou então fazer xingamentos desnecessários. Mas eu acredito que se você ta com uma pessoa ao seu lado, chama de marido ou de mulher, primeiramente tem que se dar o respeito de não ter esse tipo de conversas. Ou melhor, tem que respeitar seu companheiro e sempre se colocar do lado oposto da moeda. Sim, ninguém gostaria de descobrir que a pessoa que você dorme toda noite troca juras de amor, ou até coisas mais profundas que eu não vou citar aqui, com outra pessoa. Se for olhar pelo lado de 'nunca se viram, se tocaram ou algo assim' pode até ser considerado bobagem ou ciúme demais do outro. Pra mim, a partir do momento em que você quer falar de qualquer maneira, que você deseja outra pessoa fisicamente, o relacionamento vai começar a entrar em crise. Não ser uma daquelas pessoas que condena a traição ou o adultério, ou uma daquelas religiosas ao extremo, até porque eu não sou. Só quero defender mais uma vez o quanto vale a pena estar com uma pessoa, e querer somente essa pessoa pro resto da vida.
Já comecei aqui a falar sobre sentimentalismo bobo, mas é a mais pura verdade. E tenho certeza que a maioria que ler isso vai concordar comigo. Assim, se o relacionamento não ta indo nos melhores momentos, tudo bem, normal. Mas alguém lembra do principal fundamento de uma relação a dois? Conversa. O que custa sentar com o outro e dizer 'não ta dando mais certo, acho que não quero mais ficar com você' ? Temos que respeitar o outro pra poder ser respeitado. 
Posso até ta fazendo uma tempestade como o homem da relação do programa, uns diriam aquele velho ditado 'quem procura, acha', mas do mesmo jeito, eu continuo concordando com isso. Nunca tinha prestado atenção na diferença de traição e adultério, e aposto que a maioria também não. E, pra falar a verdade, a traição dói muito mais. Saber que aquela confiança que a gente depositou tanto em alguém, com quem diziamos ficar pro resto da vida, foi quebrada é a pior sensação do mundo. Mas cabe aos dois decidirem o que vai ser melhor pra relação.

Isso não é um desabafo, não é uma ou várias indiretas, não to jogando na cara de ninguém o que eu penso. Quero deixar bem claro. Mas da mesma forma que os personagens viveram essa situação, eu tenho certeza que muita gente já viveu também. Por isso resolvi escrever um pouco sobre isso, já que a muito tempo não conseguia arrumar um tema interessante o bastante pra isso. 

Bom, é isso. Se ficou mal escrito, peço desculpas. Mas eu, sinceramente, queria saber qual a opinião de vocês. Beijoos e até outro dia.