quarta-feira, 25 de maio de 2016

Quando você passa a admirar ainda mais uma pessoa...

Sabe aquele momento em que você passa a admirar mais ainda uma pessoa que já conhecia a um bom tempo? E não só pela cor dos seus lindos olhos, mas pela dedicação que tem por cada mínimo detalhe do que faz. Pela paixão com que se dedica ao trabalho, pelos inúmeros projetos que você nunca nem imaginou que existiam, e principalmente, por não ficar se gabando sobre qualquer feito. Não que não seja importante falar sobre cada uma das suas conquistas, lógico que é, mas quando você passa a conhecer algum dos feitos importantes dessa pessoa, e da forma mais simples possível, pode ter certeza que mais encantada você ficará por aquela pessoa.

Você se apaixonará pela forma como ele vê a vida, mesmo que seja uma vida completamente diferente da sua, mesmo que ele viva em um mundo completamente diferente do seu. Mesmo que seus horários não coincidam, mesmo que o universo conspire para que vocês não se encontrem. Você vai se encantar pelo jeito de ele falar, pelo jeito de te contar uma história, pela forma que ele demonstra que se importa com sua opinião, independente de qual seja. Você vai sorrir quando ele sorrir. Sim, ele vai te fazer gargalhar sobre uma coisa besta, e que normalmente você nem iria sorrir.

Você passará a ver uma razão para cada pequeno passo que ele possa vir a dar. Você entenderá coisas que nunca entendeu. Você vai admirá-lo cada dia mais. E a cada dia que passar, e que você for descobrindo mais e mais coisas, mais e mais feitos, mais e mais razões para admirá-lo, mais e mais causas que ele apoia e que luta com unhas e dentes pelo que ele acredita, você vai olhar pra ele com os olhos cada vez mais brilhantes. Seu coração vai sorrir. Tudo parecerá mais simples. E então você vai querer fazer parte de tudo aquilo, vai querer se doar por completo pra ajudar o mínimo que conseguir.

Você vai lembrar os motivos pelos quais você admira cada detalhezinho da personalidade dele. Você vai perceber que você é muito mais parecida com ele do que imaginou. E que em poucas conversas, comparado ao tempo que se conhecem, você vai perceber que se apaixonou.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Sobre o tempo, as mudanças e os Príncipes


Com certeza você já deve ter ouvido aquela velha frase “os amores duram o tempo suficiente pra se tornarem inesquecíveis”, pois bem, não lembro quem foi o autor e também não vem ao caso procurar saber agora, o fato é que encontramos diferentes tipos de amores ao longo das nossas vidas. E cada um deles teve sua pequena eternidade vivida. Eu lembro de vários amores ao longo da minha vida, algumas experiências maravilhosas que chego a sorrir só de lembrar, e outras nem tanto assim. Acontece que cada fase que passamos é um degrau a ser percorrido até aquele bom e velho final feliz.

É, depois de um bom tempo sem falar de príncipes e finais felizes, e com um cenário totalmente diferente eu volto a falar desse assunto que tanto me fascina. Se eu acredito em príncipes ainda? Sim, acredito. Mas dessa vez de uma forma bem diferente. E os finais felizes eu ainda não consegui definir como seria...

É engraçado como o tempo faz tudo se tornar diferente. Hoje eu não sou mais aquela garotinha apaixonada e sonhadora, que viajar nos pensamentos e que diicilmente voltava pra realidade na mesma hora. Mas eu mudei, me tornei uma garota centrada, racional, sem fantasiar demais a realidade, um pouco chata pra falar a verdade, mas ainda com muitos sonhos. E depois de um bom tempo perdida dentro de mim mesma, consegui me reencontrar. Dessa vez a transformação foi bem melhor (pelo menos até agora ainda estou gostando), voltei a ser aquela garota sonhadora que viaja nos pensamentos, mas, todos os sonhos e as viagens são préviamente calculados. O tempo faz bem pra gente. O tempo fez bem pra mim.

Os príncipes encantados dos contos de fadas que existiam na minha antiga realidade se parecem um pouco ainda com os de hoje. Eu gosto de pensar que eles se reformularam. Ainda existem aqueles caras que vão te deixar com aquele friozinho gostoso na barriga, aquele nervoso inexplicável e principalmente aquele sorriso bobo no rosto. Que gostam de dar flores e chocolates, e, principalmente, que gostam de ser românticos.

Mas existem aqueles que vão te fazer (re)ver qual é a essencia, que vão te mostrar os seus valores que estavam perdidos, que vão te fazer querer ser o melhor que você pode ser. Esses são os que, pra mim, fazem a diferença. Você vai se perder no tempo de uma conversa, vai gargalhar sem parar por uma bobagem dita, vai ficar até tarde acordada mesmo sabendo que precisa acordar cedo no outro dia, vai querer fazer planos. Esses caras vão te fazer querer ir muito mais além do que você acha que pode.

Sabe aqueles medos que deixamos guardados bem lá no fundo, bloqueando qualquer tentativa de se libertar? Eles vão começar a se perder no espaço em meio as novas descobertas. E a cada gargalhada de uma piada sem graça numa conversa maluca, você vai se sentir um pouco mais livre, diria até um pouco mais viva. 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Carta dos por quês



Faz tempo que eu não consigo escrever assim, muito menos pra ti. Faz tempo que eu não te conto como vão as coisas por aqui, como andam os meus sentimentos, e como eu to agora. Você vai até estranhar a minha forma de falar, mas é que tudo muda com o tempo não é verdade? Você também mudou, as vezes eu procuro em você aquele cara que eu tinha me apaixonado, e muitas vezes não consigo encontrar nem mesmo uma sombra do que ele era. O tempo faz isso com a gente, aos trancos e barrancos ele vai nos moldando conforme a vida vai passando, conforme as nossas escolhas vão sendo definidas. Num dia você é o centro de tudo na vida de uma pessoa, e no outro você é apenas um conhecido.
Porque isso aconteceu com a gente? Porque deixamos os nossos sonhos pra trás? Porque mudamos a nossa forma de pensar e também de agir? Porque tivemos medo? Porque não tentamos mais uma vez? Ou duas? Ou até mesmo três vezes? Porque você mudou? Porque eu mudei? Porque nossos mundos ficaram mais distantes ainda? Porque nós tivemos que crescer? Talvez se o tempo tivesse parado ali naquele momento, tudo pudesse estar ainda do jeitinho que era. Nós dois poderíamos ainda ser aqueles dois sonhadores, que idealizavam um mundo totalmente diferente do que é hoje.
Calma, não me arrependi do rumo que a vida tomou. Ainda acredito que tudo acontece por uma razão, e ainda acredito que o que é pra ser vai ser, independente do tempo que durar. Por isso eu ainda acredito naquela nossa frase, por isso eu ainda me encontro lembrando dos momentos especiais que passamos. Acho que é porque foi tão incrível que eu penso que foi tudo ilusão da minha cabeça, ou um sonho, que eu passei meses e anos sonhando.
É acho que foi isso mesmo. Eu sonhei. Sonhei com um mundo melhor, com uma vida perfeita, com um amor de contos de fada, com príncipes encantados, com borboletas no estomago, com nervosismo a cada espera inacabada. Sonhei também com choro, muito choro, de todos os lados, acho que boa parte desse meu sonho foi inundado por lágrimas de tristeza. Tristeza pela distancia da realizade, tristeza por perceber que tudo aquilo não passava de um sonho. Eu sonhei até mesmo que você me daria a lua, e que ia me fazer a mulher mais feliz do mundo. Eu sonhei com uma vida inteira ao teu lado.

Será mesmo que você existiu? 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

(Re)encontro.


Você faz ideia de quantas vezes eu imaginei e idealizei esse dia? Você faz ideia do quanto eu sonhei em fazer isso? Em te abraçar, e finalmente, sentir teu cheiro e o calor do teu abraço? Sabe quanto eu esperei por esse momento? Não sei se você fez o mesmo, se sonhou, se idealizou, e se se imaginou assim comigo. Não sei se você de fato quis tudo o que eu quis, e nem mesmo se foi tudo do mesmo jeito pra você.
Eu nunca tive medo, me jogaria no mundo pra ir atrás de você. Enfrentaria tudo e todos pra viver esse amor que eu sei que nunca mais sentirei. Foi tudo tão puro e verdadeiro que eu não imaginaria a minha vida sem ter tido tudo isso, e ter sentido tudo o que eu senti. E eu sinto falta. Sinto falta de tudo o que eu era com você.  E de tudo o que eu vivi com você. Queria ter vivido mais coisas, dividido mais coisas...
Hoje eu tenho medo. Confesso. Tenho medo de como seria a tua reação ao me ver. Tenho medo de você não gostar, de não querer falar comigo, ou pior, de fingir que não me conhece e que eu não existo. Parei pra pensar nisso, porque to tendo a oportunidade de ir próximo da tua cidade (do outro lado do país), e não sei ainda se terei coragem de bater na tua porta.
É, eu ainda sei teu endereço. Eu ainda tenho aquelas cartas que escrevi pra você, e que ficarão mal escritas e que eu tive que reescrevê-las. Ainda tenho as tuas fotos. Ainda tenho muitas lembranças nossas daquela época. Não sei se ainda terei elas (material) comigo pro resto da vida, mas sei que as lembranças estarão aqui pra sempre.
Pois é meu eterno príncipe, eu não sei o que fazer. Talvez eu vá, e fique de longe olhando pra você. Talvez eu não encontre você, talvez eu seja fraca e não consiga arrumar coragem pra ir atrás de ti. Como eu te disse, eu nem espero mais ficar contigo, já entreguei nas mãos de Deus e deixei que o destino faça as coisas – se for pra ser, será. Mas independente do meu medo, uma coisa eu tenho certeza, eu ainda quero aquele abraço... Aquele abraço que eu to a mais de cinco anos idealizando e sonhando. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Minha vida com a Letícia


E quase 2 anos depois do nascimento da minha princesa, finalmente parei para pensar no que realmente mudou na minha vida. É claro que todas nós sabemos, quando descobrimos que estamos grávidas, que tudo vai mudar uma hora ou outra. E na minha vida não foi diferente. Não parei a faculdade, não deixei de fazer ou ir para lugares que eu gostava, mas minhas prioridades mudaram.
Hoje, antes de marcar de sair com os amigos, eu fico pensando na quantidade de horas que ainda terei para dormir depois que chegar de madrugada. Porque bem ou mal, as 8h da manhã a minha princesinha vai estar acordando com todo o pique. É claro que eu deixei de sair, que deixei de ir ao cinema ou só dar uma volta no shopping.
Hoje meus passeios são sempre pensando se ela vai gostar do lugar, se vai conseguir se comportar, se vai aguentar o tempo que eu passarei ali com ela. Hoje a minha vida é toda agendada de acordo com ela, praticamente. Tenho meus horários, tenho a minha rotina. Mas tudo isso é adaptado a minha vida com a Letícia.
Ás vezes eu paro para pensar em como seria se ela não existisse, e chego a conclusão de que eu não consigo imaginar mais a vida sem ela. Não sei se isso acontece com todas as mães, ou com a maioria. Mas eu não lembro de como era a minha vida sem ela. E eu acho incrível isso. Incrível porque uma pessoa que chegou a tão pouco tempo transformou, não só a minha vida, como a de todos que vivem ao redor dela.
Então respondendo sobre o que mudou na minha vida, tenho certeza que a melhor resposta é tudo. E com certeza foi para melhor. Beijoos, Amanda Menezes.

Obs.: Texto retirado do meu outro blog: www.chadamamae.com.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

2014. Mundaça.

Talvez a melhor explicação por eu sempre voltar aqui quando acontece alguma coisa é poder desabafar com tranquilidade. É verdade o que dizem que antigamente as meninas tinham seus diários trancafiados em seus quartos e não queriam que ninguém os lesse. Mas é verdade também que depois que a gente se acostuma, é difícil mudar. Eu tenho esse blog já faz uns 5 ou 6 anos, se duvidar até mais. E, sinceramente, foi a melhor fase da minha vida.
Foi onde eu descobri que amizades acontecem onde menos esperamos. Foi onde me descobri escritora nas horas vagas. Foi onde eu descobri como é bom receber um elogio, apenas por um desabafo seu. Enfim, me descobri de um outro jeito. E sabem, eu adorei esse novo eu meu.
É verdade que eu fiquei por muito tempo afastada, por ter dado aquele "branco" que muitos conhecem. E é verdade que eu tentei voltar várias e várias vezes, e por diversos motivos não consegui. É verdade também que eu comecei a faculdade e isso me tirou muito tempo para atualizar o blog com qualquer coisa que fosse. E é verdade que eu já terminei a faculdade, e que mudei completamente a vida que eu tinha. Sou mãe agora, e essa é a melhor parte de mim hoje.
Mas eu sinto falta desse mundinho. E sinto falta de olhar todos os dias blogs diferentes e comentários diferentes nas coisas que eu escrevia. Sinto falta de esperar ansiosa os resultados do Bloínquês toda semana. Sinto falta de escolher em qual das opções eu iria participar.. Sinto falta disso.
Sei que hoje o mundo ta totalmente diferente. Até porque eu também estou. Como alguns sabem eu entrei em um novo projeto sobre a nova fase da minha vida, com uma amiga que também engravidou na mesma época que eu - o Chá da Mamãe. Mas eu ainda sinto falta desse meu cantinho aqui.
Espero, do fundo do meu coração, que esse ano eu consiga voltar pra cá. Ou então, se vocês sentirem falta do meu jeito de escrever ou qualquer coisa do tipo, veham me visitar no outro blog. Ou apenas deixem um recadinho pra mim, vou adorar ler assim como faço com os anteriores.
Obrigada por tudo pessoal! Tenho cada um de vocês ainda guardado aqui comigo.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Demais.


Talvez eu seja romântica demais, sensível demais, chorona demais, risonha demais, ciumenta demais, possessiva demais, infantil demais, falante demais. E tudo mais o que for exagerado. Mas eu sou assim. Sempre fui. Sempre fui essa garota de exageros. Pra mim não basta uma parte, não basta metade, muito menos 2/3. Ou é tudo ou é nada.

Não gosto de dividir, não gosto de brigar por nada muito menos ninguém. Sou feita a base de exageros. Filha única, neta única, única para sempre. Talvez esse seja o meu defeito, sempre ter sido única pra todos. Talvez essa seja minha melhor qualidade.

Não sei direito se ser demais, ao invés de na quantidade certa, é bom ou ruim. O que eu sei é que não é qualquer pessoa que consegue conviver comigo. Sou um doce de pessoa, mas também posso ser a pior pessoa do mundo. Não gosto de injustiça, não gosto de mentiras, muito menos de falsas verdades. Eu gosto do preto no branco, ou melhor, do azul no rosa.

Sou aquela romântica que gosta de flores, que gosta de cartas de amor, ou somente de um pequeno chocolate e um bilhetinho pra mostrar que sentiram a minha falta. Quer me conquistar pra vida toda? É simples. Basta prestar atenção nos pequenos detalhes da vida, e fazer com que cada segundo (por mais insignificante que possa parecer) seja eterno.

É entender que chorar faz bem. E que o alívio de sentir uma lágrima caindo é o melhor carinho que se pode ter, quando se está sozinho. Não precisa aceitar, muito menos entender os motivos de eu ser tão ciumenta, até porque nem eu mesma sei explicar algumas vezes. Basta demonstrar que eu posso confiar, e eu confiarei de olhos fechados.


Não sou a melhor pessoa do mundo. E nem tento ser, acredite. Apenas vivo cada dia pensando em como posso melhorar. Como posso crescer e viver daquele jeitinho que eu sempre sonhei. Sim, eu tenho sonhos e os mais “impossíveis” que você poderá imaginar. Mas não se assuste. Eu sou assim. Sensível demais, ciumenta demais, chorona demais, romântica demais, possessiva demais, infantil demais, risonha demais, e principalmente, sonhadora demais.

domingo, 8 de setembro de 2013

Pra você.


Sabe o que mudou? Saber que você de algum jeito se importa. Saber que as minhas intermináveis palavras não foram em vão. Saber que eu posso escrever o que for que um dia eu vou descobrir que você leu. Mesmo que seja assim, no meio de uma discursão. Não esperava isso de você, nunca esperei. Pra mim você sempre foi aquele cara frio e sem coração, aquele que acha que é estúpido pensar que os romances e que a vida idealizada dos filmes pode acontecer. Assim que eu te via. Alguém que só sabe agir racionalmente. Alguém que vive pro trabalho e que só faz as coisas que todas as probabilidades derem o resultado que você quis. Matemático, eu sei, devia ter imaginado que seria assim.

Acontece que eu mudei. Ou melhor, eu mudei antes de te conhecer, mudei quando te conheci, e mudei mais uma vez agora longe de você. Como já te disse milhões de vezes, eu sou aquela bobinha apaixonada que chora vendo filmes românticos, que chora lendo livros, que chora ouvindo uma historia. Sou aquela que chora pra tudo. Até mesmo quando alguém diz ‘desde que eu te conheço, eu leio tudo o que você já escreveu’. Eu sou assim. Eu gosto de ser assim. Eu acredito em príncipes e em finais felizes. Eu sonho casar de branco. Eu sonho em ter a minha casa. Da mesma forma como eu sonho em ser uma profissional de sucesso.

Eu sou assim. De um jeito ou de outro tudo volta pro mesmo ponto. Talvez eu tenha escolhido a publicidade por causa da magia que existe na sensação de vender seja o que for pra alguém. Alguém que você não conhece, nunca viu, e muitas vezes, alguém que nunca experimentou aquilo. Talvez seja isso que tenha mudado em mim. Eu sinto falta dessas sensações de magia que existem nos romances. Sabe porque eu acredito ainda que existem príncipes? Não aqueles dos contos da Disney, os príncipes atualizados mesmo. Porque o amor faz isso com as pessoas. Eu já vi mudanças imensas em alguns em função do amor.

Não me entenda mal. Eu não quero te mudar. É só que quando eu soube que você ainda se importa, do seu jeito, alguma coisa mudou aqui dentro.  Voltei a sentir tua falta de um jeito que não tava mais conseguindo sentir. Acredito que o tempo faz bem em todos os sentidos. E, ficar longe de quem a gente gostou muito é bom pra sabermos, de fato, o que ainda sentimos. Mas sabe, eu ainda não sei. Por um lado eu quero tentar de novo, só que agora mais do que nunca, eu tenho medo. Tenho medo de me magoar e de ferir meu coração mais uma vez. Tenho medo de depois não conseguir mais seguir em frente e desistir de verdade. De tudo.

Saber de todas as coisas que eu to sabendo esses tempos mudou muitas coisas em mim. Agora, eu não sei exatamente o que foi. 

Desculpa.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Sobre o tempo, os amores e as vontades.

Sempre me disseram que o tempo é o melhor remédio pra tudo. Hoje eu vejo que isso é verdade. Há alguns anos atrás, me apaixonei perdidamente e infelizmente não teve um final feliz, daqueles que duram para sempre. Achei que não conseguiria mais viver sem ele, e de alguma forma, tudo desabou. Dois anos depois consegui me reencontrar, mudei completamente meu jeito de ser, de pensar e deixei de lado até o que mais gostava. Troquei meu lado romântica, pelo racional. E, apesar de ter dado certo por um bom tempo, eu comecei a sentir falta. E tudo começou a desandar novamente. Percebi que não adianta muito tentar fugir de si mesma. E que nem mesmo o tempo vai fazer você esquecer dos seus principios, dos seus gostos, e nem dos seus amores passados. 

Hoje, eu encontrei em uma caixa um cd com várias lembranças de uma das épocas mais felizes da minha vida. Foi há uns 5 ou 6 anos atrás. Conheci o principe da minha vida. E foi o que melhor me aconteceu. Apesar de tudo, das dores, da distância, dos ciúmes, das brigas, e de todo o mal entendido, eu sinto que fui muito feliz. Talvez fui uma das poucas pessoas que já sentiram esse sentimento que faz o coração bater mais forte e ao mesmo tempo parar. Não sei se foi amor. Muita gente duvida. Independente do nome que chamam, eu sei que senti uma das coisas mais bonitas que podem existir.

Sinto falta de tudo ainda. Dos carinhos, do modo de me tratar, das músicas, de tudo. Nem sei direito o que to sentindo na verdade. Não sei se amo alguém, não sei o que sinto por esse alguém, não sei se já existe outro alguém... Só o que eu sei é que quero ser feliz do jeito que fui. Não preciso de muito. Não quero carros luxuosos, não quero mansões em bairros ricos da cidade, não quero um milhão de empregados, e nem nada tão futil assim. Talvez só alguns pares de sapatos, afinal, nunca são demais. 

Mas, o que eu quero mesmo é alguém pra ficar do meu lado nas horas dificeis, alguém que possa cuidar de mim quando estiver doente, alguém que só queira ficar comigo quando poderia estar em qualquer outro lugar. Quero a simplicidade de um romance parecido com o dos filmes. Quero uma vida cheia de aventuras, quero surpresas. Quero jantares românticos, quero receber flores e chocolates. Quero só um abraço de vez em quando. Quero ouvir palavras bonitas, quero poder brigar com alguém, sabendo que depois tudo vai ficar bem. Quero mais filmes no cinema, mais passeios no parque. Quero o que existe de mais simples.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Um Homem de Sorte - Trecho do livro

Olá meninas, to me planejando pra voltar com tudo e definitivamente pra cá. Pra isso, programei uma série de posts relacionados ao que eu sou apaixonada: Livros. Hoje vou colocar alguns trechos do livro que estou lendo, Um homem de sorte do Nicholas Sparks. Já vi o filme e estou adorando o livro. Se ainda não leram e nem viram corram que vale a pena.

"Tinha atravessado o país à procura de uma mulher que só conhecia por meio de uma fotografia, e acabou lentamente, mas definitivamente, apaixonando-se por essa mulher real, vulnerável, bonita, que o fazia sentir-se vivo de uma forma que não sentia desde a guerra. Não entendia inteiramente a situação, mas nunca tivera tanta certeza de um fato na vida."

"Rolou na cama por um bom tempo, sem conseguir dormir, imaginando se, talvez, apenas talvez, ele também estaria acordado, pensando nela."